domingo, 28 de agosto de 2011

COLISÕES NO OFFSHORE: LIÇÕES IMPORTANTES NÃO APRENDIDAS

A Petroleum Safety Authority – PSA da Noruega está preocupada que muitas colisões entre navios e instalações da plataforma continental norueguesa – NCS poderiam ter levado a acidentes graves. Ela apelou para grandes melhorias nas operações de navios.



Big Orange - Antes do Acidente


Um impacto dramático atingiu as manchetes da Noruega no verão de 2009, quando o navio de estimulação de poços Big Orange XVIII colidiu com a plataforma Ekofisk 04/02 W, a uma velocidade de quase 10 nós.

Avaria extensa foi causada, e a investigação da PSA concluiu que o acidente, sob circunstâncias ligeiramente alteradas, poderia ter se desenvolvido em um grave acidente.

Mas este evento não foi único de forma alguma. Colisões tem ocorrido na NCS, desde que a indústria do petróleo chegou na Noruega em meados dos anos 1960.

Em 1966, por exemplo, a plataforma Ocean Traveler quase afundou após o navio de suprimento Smit Lloyd 8 ter furado uma de suas colunas várias vezes quando descarregava, por causa da forte corrente e grandes ondas.


Big Orange - Depois do Acidente



Complexo de Ekofisk


Relatado:

Um total de 115 colisões entre instações e embarcações visitantes a trabalho no campo foram relatadas desde 1982, e não menos que 26 entre 2001 e 2010. Nenhum desses incidentes causou perda de vida humana ou danos pessoais, mas dano material tem sido extensivo em alguns casos.


Lições não aprendidas:

A investigação do acidente do Big Orange XVIII revelou que lições importantes não tinham sido aprendidas após um evento semelhante em junho de 2005, quando o navio de suprimento Ocean Carrier colidiu com uma ponte em Ekofisk.

Ambos os casos envolveram rotinas inadequadas para passar o comando do navio de um Oficial para outro. E, embora as colisões tenham ocorrido por uma variedade de razões, houve reincidência de algumas das principais características. Esses incidentes são frequentemente o resultado da má organização do trabalho e das responsabilidades, a formação deficiente do pessoal envolvido, ou a falha técnica de equipamento. As instalações da NCS são dimensionados para suportar colisões de um certo porte, mas uma série de tais acidentes têm envolvido energias de impacto superiores aos valores de projeto. A PSA diz que “tem de lidar com este problema, e acredita que é necessário uma melhora significativa nas operações de navios, juntamente com melhores métodos para avaliar as cargas em instalações e sua força”.

Educação:

Prestar mais atenção aos aspectos da educação e da organização também será importante, juntamente com uma redução na taxa de falha técnica. No entanto, o PSA não vê necessidade de alterar os regulamentos. A tendência é boa para as colisões entre as instalações de petróleo e embarcações que não trabalham no campo, com um declínio no número de incidentes. Isso reflete em parte um bom monitoramento. Duas estações de gerenciamento de tráfego, uma no Ekofisk e outra em Sandsli ao largo de Bergen, cobrem a maioria da NCS. Algumas instalações fixas e unidades móveis também são responsáveis por manter o controle do tráfego de passagem marítima.

CONCLUÍDO O RESGATE DAS VÍTIMAS DO ACIDENTE DE HELICÓPTERO NA BACIA DE CAMPOS

A Petrobras, a Força Aérea Brasileira (FAB) e a Marinha, concluíram nesta tarde o resgate dos corpos das quatro vítimas do acidente que envolveu o helicóptero da empresa Senior Táxi Aéreo, no fim da tarde de sexta-feira (19).
Os corpos foram encaminhados ao IML de Macaé, no Rio de Janeiro.
As empresas Senior Táxi Aéreo, Engevix e Brasitest estão prestando toda a assistência às famílias, com o suporte da Petrobras.
O helicóptero, a serviço da Companhia, solicitou autorização para um pouso de emergência no Aeroporto de Macaé. O Plano de Emergência da Bacia de Campos foi acionado assim que a torre de comando do Aeroporto de Macaé perdeu o contato com a aeronave, por volta das 17h.
A aeronave transportava os passageiros Ricardo Leal de Oliveira, de Rio das Ostras (RJ), auxiliar técnico de planejamento da empresa Engevix; e João Carlos Pereira da Silva, de Campos dos Goytacazes (RJ), técnico de inspeção da empresa Brasitest; além do piloto Rommel Oliveira Garcia, do Rio de Janeiro (RJ); e do co-piloto Lauro Pinto Haytzann da Sênior Táxi Aéreo, de São Paulo (SP).